Meu Poema sobre o Corona

Para amenizar sua barra, pois o momento ocasiona, lhe chamaram de Covid-19,
esse sim impressiona.
Quando a mídia começou a falar de você pensei, deve ser mais uma brincalhona,
que não fará mal, e que logo se desmorona, uma fanfarrona.
Mas eu estava enganado, na China você fez uma zona, com seu jeito de
mandona, deixando muitos na lona.
De onde você veio que impressiona. Os teóricos da conspiração falaram
que você espiona, o senso comum diz que você veio do morcego, e por isso que
detona, já os cientistas, te acham pesadona.
A China agiu rápido, pois sempre foi sabichona, preparou Wuhan sem
deixá-la pobretona.
Da China você foi para a Itália, fico imaginando com quem você pegou
carona, visto que é uma fujona.
Chegando lá a verdade veio à tona, você aprisiona, mas não estaciona.
Você criou uma verdadeira maratona na vida dos italianos, deixando Roma bem
esquisitona.
Nos hospitais você pressiona, congestiona, deixando milhares esperando
na poltrona. Milhares de velhos foram parar em uma caixona, sem poder ter
enterro digno, deixou muitas pessoas tomando cortisona.
Na quarentena, a família tornou-se comilona e muitas até se tornaram
brigonas. Ir para rua, nem mesmo usando japona.
Algumas pessoas ficaram em casa, outras, decepcionam. Uns foram
sensatos com as Fake News, outros nem mesmo questionam.
Da Itália você foi para Paris, de Paris para Barcelona. Nessas cidades
você se portou valentona. Da Europa você foi para o Arizona, mais uma vez, não
sei quem lhe deu carona. Nos EUA o Trump achou que você não impressiona, e por
isso que não sanciona leis que funcionam. Vamos esperar para ver, se o
presidente ao menos, se emociona.
No Brasil não demorou sua visita, da China e Itália te trouxeram de
carona. Nosso presidente te considerou amigona, apenas uma gripezinha que se
cura com açúcar e mamona. Histeria ele disse, você logo desmorona. Mas você me
lembra uma matrona, madura mesmo sendo nova, não é uma meninona.
Decretos e decretos, agora vamos parar. O governador sanciona, mas o
presidente quer derrubar. A mídia te menciona diariamente sem parar, mas o
nosso presidente diz que você não consegue apaixonar.
O governo pressiona, e diz que ficar em casa é o que funciona. Mas tem
gente resmungona que só decepciona, desobedece a quarentena, pois não
equaciona.
Quanto tempo vai durar não podemos saber, mas me tornar uma pessoa
chorona, é o que eu não quero ser.
A economia está bem desanimadona, e as bolsas de valores mais parecem
uma sanfona.
Minha igreja não vai fechar, diz o Silas Malafaia, só quero ver quando
o povo começar a chorar. A igreja do Silas não fecha, ela é bem grandona, precisa
dos fiéis, pois a conta é pesadona.
Com sua fé em Deus, o cristão se emociona, crê na soberania Dele, e por
isso não questiona.
Dona Corona, vê se não me detona, pare de pegar carona, vê se estaciona.
Prof. Jean Carlos Pereira – Campo
Verde - MT
Gostei muito.
ResponderExcluirDiferente e inteligente
Parabems.. essa dona tirou de você um poema que da para uma musicona
ResponderExcluirMuito bom. Em poema traçou toda trajetória epidemiológica e cenário político. Genial.
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