MEU BEN(S), MEU MAL
Nos oito anos de governo do grande molusco (lula), foi perceptível a mudança que o país teve, e no governo Dilma Roussef "parece" que se dá o mesmo. Com o crescimento da economia o Brasil está se saindo bem na foto, não só aqui dentro como lá fora. No fórum de Davos na Suíça o Brasil foi considerado um dos principais países emergentes e, segundo analistas, em 2025 o Brasil estará entre as principais potências mundiais.
Por aqui nota-se que muitas coisas mudaram, como o poder de compra da classe pobre e média. Coisas que até pouco tempo não se via facilmente, está se tornando normal em nosso meio, como computador, DVD, celular, eletroeletrônicos em geral, sem esquecer-se do carro novo. O que mudou? A inflação estabilizou-se? O brasileiro está ganhando mais? Está gastando mais? Penso que um pouco de cada coisa. Uma das grandes mudanças que se tem observado é a facilidade de compra que o brasileiro está tendo, antes quando este queria comprar um automóvel ou imóvel passava por grandes burocracias que muitas vezes o impedia de realizar a compra. Mas hoje em dia, basta ter um CPF “limpo”, que você já sai de carro novo e o que bem quiser comprar.
Esse poder de compra trouxe algumas consequências, e o que temos visto é uma população endividada e arrependida pelas “aquisições” que fez[1]. Esse poder alimentou ainda mais o capetalismo e está dividindo ainda mais o Brasil em classes, pois o assunto do momento é que a cada dia mais pessoas estão saindo da classe média e se tornando os novos milionários do Brasil. E a principal meta que se vê é de manter esse poder (ostentação), trazendo um “uau” quando eu passo com meu carro importado.
Essa manutenção da compra é um engodo, e tem criado uma realidade no que concerne a felicidade. A máquina capitalista nos diz que para sermos felizes devemos adquirir determinados bens ou produtos, e quando não conseguimos nos sentimos frustrados, pois a pergunta logo vem: Porque fulano pode e eu não?
Começo a perceber que a noção de felicidade que estamos tendo no século XXI, está intimamente ligada a questões materiais. Conseguimos perceber bem fácil, quando assistimos aos programas de televisão como: “construindo um sonho”, “lar doce lar” etc.. A expressão que se tem quando o indivíduo recebe esse bem é que era exatamente isso que lhe faltava para a felicidade, e que a partir de agora sua vida mudará. Logo, nossa felicidade será pautada no que posso conseguir ou não, e quando não, me torno infeliz e frustrado.
Seria hipocrisia dizer que não gostamos de bens, de coisas boas, eu também gosto, mas isto não pode ser o fim único da vida, isto absolutamente não é o que dá sentido a ela. Podemos sim possuir riquezas, mas não as riquezas nos possuir. Timóteo conclui: “Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores” Tm. 6.10.
Que Deus nos dê sabedoria para viver!
[1] Segundo pesquisas, mais de 50% da população está endividada, e 70% da frota de carros do Brasil são financiados.
Grande molusco, kakakakakakakakak!!!! Gostei.
ResponderExcluirÉ inegavel que a aquisição de bens como finalidade em si mesma, acaba gerando uma falsa sensação de felicidade. Gostei do post porque você reviu o conceito de Felicidade... Parabéns
ResponderExcluirO que você diz respeito à felicidade, claramente se vê registrado no filme À procura da felicidade.
ResponderExcluirPenso sim que o materialismo (exacerbado) é um reflexo da falta de identidade do nosso século,contudo a adquisiçao de bens nao deve se ver como um mal em si mesmo, senao que o mal está na importancia e relevancia que damos a este.
Ja dizia o sábio Salomao: Sobre todas as coisas guardadas, guarda teu coraçao.
Tudo verdade pastor, o que a gente mais vê são pessoas que acham que ser feliz é ver seus desejos financeiros realizados, mas a felicidade não tem nada a ver com bens materiais,conheço tantas pessoas que tem tudo e são infelizes porque lhes faltam a paz que só Deus pode nos proporcionar, isso dinheiro nenhum compra!
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