O Fascismo Religioso!
Atenção! Qualquer semelhança com a realidade, é mera coincidência.
O Fascismo é uma corrente ideológica de extrema-direita
que teve início na Itália no séc. XX, mais especificamente com Benito
Mussolini. O Fascismo se tornou famoso na Europa no período da Segunda Guerra
Mundial, e ganhou forças ao se aliar com o Nazismo de Hitler, tornando-se então
o Nazi-fascismo. O Fascismo se tornou
tão sedutor que até mesmo aqui no Brasil na Era
Vargas, tivemos a inserção do mesmo, com a AIB (Ação Integralista
Brasileira) com Plínio Salgado. Sendo assim, o Integralismo no Brasil foi uma
“cópia” do Fascismo Italiano.
Em
linhas gerais, o Fascismo prega um estado nacionalista, culto ao líder (liderança
carismática), uso de símbolos, emblemas e saudações, propaganda massiva, e a
repressão militar (totalitarismo). Enfim, para quem quiser saber mais sobre
Fascismo: http://pt.wikipedia.org/wiki/Fascismo
“A palavra fascismo com o tempo
foi associada a qualquer sistema de governo que, de maneira semelhante ao de Benito Mussolini,
exalta os homens e usa modernas técnicas de propaganda
e censura,
fazendo uma severa arregimentação econômica, social e cultural, sustentando-se
no nacionalismo e em alguns casos até na xenofobia,
privilegiando os nascidos no próprio país, apresentando uma certa apatia ou
indiferença para com os imigrantes”.
Fazendo
uma leitura do Fascismo e da “Performance
Religiosa” de alguns líderes, chego a conclusão mais do que depressa, que
estamos vivendo uma espécie de Fascismo
Religioso (é claro, salvo as devidas diferenças). Embora crendo que a maioria
dos líderes religiosos desconhece o que é um estado nacionalista, na prática
percebemos isto muito bem nas igrejas e ou instituições, onde é visível o
individualismo, o separatismo e a segregação de irmãos até mesmo do mesmo
Credo. Nos consideramos irmãos por comungar da mesma fé (Bíblia e Jesus
Cristo), mas na prática é cada um por si e Deus por todos, e o que interessa é
se minha igreja e ou denominação-instituição está “crescendo”, não importando
se outras estão padecendo, logo a idéia de Cristo de um “Reino de Deus” é uma
utopia, pois os FR(Fascistas Religiosos: vamos usar esta sigla para nos
referirmos a eles), se importam somente com seus próprios reinos e umbigos.
Outra
característica marcante do Fascismo é o culto ao líder. Essa quem sabe é a mais
fácil de ser identificada hoje em dia na maioria das igrejas (católica,
protestante etc., etc.). O líder tem buscado para si holofote e um patamar
superior aos dos demais irmãos, e hoje mais parecem os sacerdotes do Antigo
Testamento, em que o povo dependia deles para se relacionar com Deus. Os “FR”
estão acabando com a doutrina do sacerdócio universal, e estão se colocando
como os novos mediadores entre Deus e os homens, pois a eles foi dado o “Poder,
Unção, Revelação, etc.”. Os “FR” geralmente são bonachões, simpaticíssimos,
cordiais, “muito espirituais”, eloquentes e visionários. “O líder fascista foi em regra um ator exagerado, procurando seduzir as massas
populares para o seu papel messiânico”. Com o álibi da “Honra”, os “FR” tem
sistematicamente implantando na cabeça de seus membros, que os mesmos devem
“honrá-los” a todo e qualquer custo, chegando a beira do ridículo e da náusea. As vítimas dos “FR” estão endeusando e cultuando seus líderes de tal forma, que as vezes fico me
perguntando se de fato a glória é mesmo de Deus.
O
Fascismo também conta com o uso de
símbolos, emblemas e saudações. No Fascismo Italiano o símbolo era o Feixe, na AIB era o Sigma grego com a
saudação Anauê, e no Nazismo a
suástica, com a saudação Heil mein Führer.
Todos estes com a mão direita levantada e a palma da mão para baixo. Os
símbolos e emblemas não é o forte dos “FR”, embora alguns utilizam alguns que
caracterizem algum tipo de espiritualidade (arcas da aliança, broches, cruz, castiçais
(menorah), estrelas de Davi, mantos judaicos, estolas medievais, chapéus
etc..), há alguns usando até quipá
agora rs... (e diga-se de passagem, dizem que não são judeus). Mas a saudação é
um item indispensável para todo bom “FR”, pois precisam ouvir quem são para se
auto-afirmarem. Mas infelizmente, algumas nomenclaturas (títulos) que até pouco
tempo eram considerados importantes, caiu em desuso, como Pastor e Missionário.
Agora, ser pastor é coisa do passado, a moda agora é ser Apóstolo, Bispo, Arcebispo,
Pai-póstolo (existe?), Patriarca
(achei que era só Abraão, Isaac e Jacó),
Reverendo, Papa, etc., etc.. Sei de
um caso em que um jovem seminarista amigo meu chegou em sua igreja e foi
cumprimentar seu pastor, e pela sua infelicidade, não sabia que o mesmo agora
era Apóstolo, ao que respondeu: “Pastor não. Agora eu sou Apóstolo!”, e por ai
vai...
Os
itens do parágrafo acima são acompanhados por outra característica também
Fascista, a propaganda em massa. Os “FR” tem a mídia como aliada, e não medem
esforços nem investimentos para que seu nome apareça em DVD, CD, Banners,
Outdoors, Folders, Midias Sociais, e sem esquecer a caixa quadrada de Led. Assim,
quanto mais propaganda, mais os “FR” ficam conhecidos e adquirem status e poder. Goebbels que o diga...
A
característica mais perigosa do Fascismo (repressão militar) é também a mais
perigosa arma dos “FR”. Mas ao contrário dos Fascistas que matavam o corpo, os
“FR” matam a alma. Acreditam que Jesus conferiu a eles, o mesmo que ao Apóstolo
Pedro “O que ligardes na terra, será ligado nos céus. E o que desligardes na
terra, será desligado no céu” Mt. 18.18. Assim, os “FR” praticam uma repressão
religiosa, um Totalitarismo religioso e quem ousar discordar dos seus ditames e
caprichos podem estar beirando a porta do inferno. Não poucas vezes vi “FR”
dizendo que não abençoaria a saída de membros de suas igrejas, e que estes
estariam debaixo de maldição, pelo simples fato “dele” ter o poder de abençoar
ou não. Não acredito que tais líderes estejam investidos da graça e unção de
Deus. As vítimas dos “FR” geralmente se sentem coagidas e amedrontadas, pois
temem “se levantar contra os ungidos de Deus” (esse é um dos versículos
preferidos deles). E desta forma continuam debaixo do jugo imposto por eles, e
preferem sofrer com a seguinte desculpa: “Eu não estou olhando para o homem,
mas para Jesus”, e parafraseando um amigo “Se eu não ver Jesus na vida do meu
irmão ou líder, onde é que eu vou ver?”.
Os
“FR” têm criado muitas feridas religiosas em seus liderados. Muitos hoje têm
trauma de igreja, porque um dia sofreram na mão de algum “FR”. Outros ainda não
se acham mais dignos de voltar à comunhão (acreditam que estão perdidos para
sempre), por que os tais um dia os excluíram; outros ainda acreditam que “as
coisas não estão dando certo na vida”, porque um “FR” amaldiçoou a saída dele
da igreja.
Se
você faz parte de alguma comunidade religiosa (de qualquer ordem), e percebe
essas características em seu líder, tome cuidado, você está correndo perigo. Aconselho-te
que você corra rapidamente as páginas do Novo Testamento para perceber que isso
não tem nada de novo, e que o nosso Senhor Jesus Cristo já havia nos alertado “Porque surgirão falsos cristos e falsos
profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam
até os escolhidos”. Mt. 24:24.; e ainda,
“Acautelai-vos, porém, dos falsos
profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos
devoradores”. Mt. 7:15.
A
notícia boa é que você não está sozinho, e que o próprio Deus havia dito ao
profeta Elias, que “ainda existiam 7mil
que não haviam se dobrado a baal”. Assim, creio piamente que da mesma forma
que existem muitos “FR” por ai, ainda existem muitos homens e mulheres de Deus,
que pregam o evangelho pelo evangelho, não buscando qualquer recompensa a não
ser a eterna (que, aliás, foi prometida pelo próprio Senhor). Se existem os
maus líderes, é que também existem os bons.
Jesus nos deu vida e vida com abundância, e
não um novo fardo, “Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou
manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Mt.
11:29 Amém!
Obrigado
Senhor.
Cada vez mais isto se torna uma realidade. Estes dias fui tachado de "revoltado" por denumciar estas anomalias, ao que respondi: "Não sou eu que denuncio, mas o Evangelho que fui chamado para pregar". Abração e continue subvertendo a ordem destas coisas. Sandro VS
ResponderExcluirA semelhança não é coincidência...assim como no passado havia muito interesse no poder assim é nos dias de hoje...fiz uma critica ao "clero gospel" os irmãos me disse pq eu estou na igreja se eu questiono todos ? sigo sem achar uma resposta para esta pergunta,Parece que questionar , é ser tachado de revoltado, quero acreditar em um evangelho diferente...onde a graça é mais importante que os dogmas e tradições...mas está começando a ficar difícil !
ResponderExcluirInfelizmente isso tem se tornado cada vez mais comum, porém assim como todo e bom Fascismo os FR tem omitido o ensino verdadeiro e sadio das Escrituras, onde eles a manuseiam de forma que seja conveniente a eles próprios, e como a Bíblia diz também "errais por não conhecer", e a única forma de haver uma verdadeira e genuína mudança é conhecendo bem o que dizemos acreditar, pq somente a verdade liberta, e eu fico fulo com o título de ungido através da descontextualização do versículo usado para impor medo, a menos que esses sejam o Cristo eles podem ter sido levantados para uma tão grande obra, porém O UNGIDO ressucitou e está a direita do Pai.
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